Além do senador, são alvos da operação:
- Um sobrinho do senador, identificado como Harrison Nei Correa Mota, conhecido como "Ney Mentira";
- E um dos executores do assassinato, o Leandro Luz da Conceição - suspeito de dar o tiro que matou Antônia, conforme apuração da Rede Amazônica.
O segundo suspeito é investigado também pelo latrocínio da empresária Joicilene Camilo dos Reis, de 47 anos. Em dezembro de 2019, ela foi encontrada morta dentro da própria casa, com as mãos amarradas por um fio elétrico, em Rorainópolis, no Sul do estado.
Imagens dos suspeitos de matar Antônia, no dia do crime, em setembro de 2023 — Foto: Reprodução
Assassinato de Antônia Araújo
De acordo com documentos obtidos pela Rede Amazônica sob a investigação, a decisão de matar Antônia partiu de uma reunião na fazenda Caçada Real, onde Telmário Mota deixou o sobrinho como responsável pela execução do crime.
Investigadores descobriram que a moto usada pelos assassinos no dia do crime foi comprada pelo sobrinho do ex-senador. Segundo a polícia, o veículo foi adquirido por R$ 4 mil em espécie, estava em nome de outra pessoa e com documentação irregular.
"(Após comprar a moto, o sobrinho a entregou) para uma assessora do ex-senador levar até uma oficina e realizar alguns reparos/revisão. Em seguida, pediu para a assessora entregar a moto para os autores do crime em um local indicado", cita trecho do relatório que a Rede Amazônica teve acesso.
A assessora do ex-senador foi vista indo entregar a moto aos assassinos um dia antes do crime. A Polícia Civil tem uma imagem dela pilotando a moto.
Assessora de Telmário na moto um dia antes do crime, segundo a Polícia Civil — Foto: Reprodução
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