Suspeita de aplicar 'golpe do amor' em funcionários da Zona Franca de Manaus acusava vítimas de passar doença e exigia dinheiro, diz polícia

Suspeita de aplicar 'golpe do amor' em funcionários da Zona Franca de Manaus acusava vítimas de passar doença e exigia dinheiro, diz polícia


Mulher foi presa na padaria que trabalha na Zona Sul de Manaus. — Foto: Divulgação
1 de 1 Mulher foi presa na padaria que trabalha na Zona Sul de Manaus. — Foto: Divulgação

Mulher foi presa na padaria que trabalha na Zona Sul de Manaus. — Foto: Divulgação

Uma atendente de padaria de 27 anos, suspeita de aplicar o "golpe do amor" em funcionários e executivos da Zona Franca de Manaus (ZFM), acusava vítimas de passar doença para ela e exigia que elas passassem dinheiro para custear o tratamento. Segundo a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), a mulher conseguiu mais de R$130 mil de cinco vítimas.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, titular do 1º Distrito Integrado de Polícia, a investigação começou há cinco meses, quando diversos boletins de ocorrência informaram casos que se assemelhavam.

O delegado apontou que a atendente de padaria se aproximava de funcionários e executivos da ZFM e prometia que ira começar um namoro com eles. Durante o relacionamento, ela pedia dinheiro das vítimas.

Quando os homens começavam a negar os valores, a mulher partia para uma segunda fase do plano: acusá-los de passar uma doença para ela.

"Marcava com essas vítimas para realizar atos sexuais e no momento do contato sexual, antes mesmo de qualquer contato físico, ela alegava que estava sentindo fortes dores e, a partir de então, passava a exigir quantias maiores a título de realização de procedimentos cirúrgicos, sob a alegação que havia sido acometida por uma bactéria, que teria sido transmitida pelas vítimas", contou o delegado.

O titular do 1º DIP revelou que da vítima mais recente, um executivo da ZFM, ela conseguiu extorquir R$ 31 mil. Segundo o delegado, o total que a mulher conseguiu de todas as vítimas ultrapassa R$ 130 mil.

Uma das linhas de investigação, segundo delegado, é a possibilidade dela ter destinado parte do dinheiro do "golpe do amor" para a criação da padaria onde trabalha. Caso seja confirmado, a mulher pode responder por lavagem de dinheiro.

Até então, ela será indiciada por estelionato, falsidade ideológica e falsificação de documento particular.

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