Jurista Manoel Carlos deve ser o número 2 de Lewandowski no Ministério da Justiça

Jurista Manoel Carlos deve ser o número 2 de Lewandowski no Ministério da Justiça


O jurista Manoel Carlos de Almeida Neto, cotado para ser o novo secretário-executivo do Ministério da Justiça — Foto: Reprodução
1 de 1 O jurista Manoel Carlos de Almeida Neto, cotado para ser o novo secretário-executivo do Ministério da Justiça — Foto: Reprodução

O jurista Manoel Carlos de Almeida Neto, cotado para ser o novo secretário-executivo do Ministério da Justiça — Foto: Reprodução

O jurista e professor Manoel Carlos de Almeida Neto deve ser o novo secretário-executivo do Ministério da Justiça. O futuro titular da pasta, o ministro aposentado do STF Ricardo Lewandowski, já comunicou o presidente Lula sobre a sua escolha.

Com isso, Manoel Carlos deve suceder Ricardo Cappelli no cargo. Capelli é homem de confiança do ministro Flávio Dino e foi interventor na Secretária de Segurança Pública do Distrito Federal logo depois dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Muito próximo a Lewandowski, Manoel Carlos já sinalizou para interlocutores que não teria como recusar uma nova missão ao lado do seu antigo chefe. Há oito anos, Manoel Carlos está na iniciativa privada e ocupa o cargo de diretor jurídico da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

Manoel Carlos chegou a ser cotado para a vaga do próprio Lewandowski no Supremo, mas o presidente Lula acabou indicando o ministro Cristiano Zanin.

Manoel Carlos de Almeida Neto foi Secretário-Geral da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante a gestão de Lewandowski no comando das duas cortes.

Também fez doutorado e pós-doutorado em Direito Constitucional pela Universidade de São Paulo (USP), como aluno do ex-presidente do STF.

Os dois têm uma convivência de mais de duas décadas. "Ele é uma espécie de filho para mim", disse Lewandowski para dois interlocutores pouco antes de deixar o Supremo no primeiro semestre do ano passado.

Lewandowski não deve fazer outras grandes mudanças no Ministério da Justiça. A ideia é fazer apenas alguns ajustes pontuais. Já avisou que será uma gestão de continuidade.

Outro nome que também deve integrar a nova equipe de Lewandowski é o de Ana Maria Neves, chefe de gabinete enquanto o ministro esteve no Supremo.

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