![Policiais fazem linha de bloqueio em Huaquillas, no Equador, perto da fronteira com o Peru, no dia 10 de janeiro de 2024 — Foto: Ralph Zapata/Reuters](https://s2-g1.glbimg.com/Taac7OxT0FPqqebBWIIpTo_5buA=/0x0:5000x3334/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/m/V/1Y6hTxTHS6WJ3gUIyKcw/2024-01-10t224925z-722054634-rc2we5ad39b2-rtrmadp-3-ecuador-violence-peru.jpg)
Mais de 170 pessoas, entre agentes penitenciários e servidores da área administrativa, foram feitas reféns, de acordo com os balanços que foram divulgados aos poucos pelo órgão.
Os servidores libertados foram encaminhados para avaliação médica, e o Snai disse que vai iniciar as investigações pertinentes para apurar as causas e os responsáveis pelos acontecimentos nas prisões.
As libertações foram possíveis com os protocolos de segurança e trabalho conjunto com a Polícia Nacional e as Forças Armadas, diz a nota divulgada pelo órgão.
Crise de segurança
As quadrilhas ligadas ao narcotráfico estão no centro da crise de segurança enfrentada pelo Equador. A situação no país ganhou novas proporções na última terça-feira (9), após uma emissora de TV ser invadida por homens armados com revólveres e bombas.
Em meio a esses ataques, um brasileiro foi sequestrado, assim como sete policiais. Houve ainda explosões na província de Esmeraldas, e o Ministério da Educação chegou a suspender as aulas presenciais em todo o país.
Com o rosto coberto, homem armado mantém funcionários da televisão estatal TC como reféns no Equador — Foto: TC Televisión via AP
A crise no Equador tem origem em motins em prisões e faz parte de uma onda de violência que vem tomando conta do país desde agosto de 2023. A eleição presidencial — que deveria ocorrer apenas em 2025 — foi antecipada para aquele mês após a dissolução da Assembleia Nacional.
Também em agosto, às vésperas da votação, Fernando Villavicencio, um dos candidatos à presidência, foi morto a tiros à luz do dia ao sair de um comício.
Infográfico mostra onde fica o Equador — Foto: g1
Agora, após a fuga de José Adolfo Macías Villamar, conhecido como "Fito", chefe de facção criminosa, da prisão, no último domingo (7), o governo do Equador decretou estado de exceção.
Neste sábado (13), as autoridades do Equador intensificaram as buscas e o patrulhamento em Guayaquil.
E, diante da escalada da violência armada na região, a vizinha Colômbia também reforçou a segurança na fronteira.
O país anunciou que investiga suspeitas de que "Fito" tenha entrado em território colombiano após a fuga no início da semana.
![Terror, sequestros, invasão de TV, toque de recolher: entenda a onda de violência no Equador](https://s2-g1.glbimg.com/Aol5Xb0ITcQgI0K0YskohlPzmcY=/480x543/middle/smart/https://i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/J/Q/qMY3weT5a8LAAtm4F3EA/ap24010592399146.jpg)
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