Amazonas registra quatro mortes por Covid em 2024, aponta FVS

Amazonas registra quatro mortes por Covid em 2024, aponta FVS


De acordo com o órgão, entre 10 de dezembro do ano passado e 10 de fevereiro deste ano, foram registrados 2.751 casos e 142 hospitalizações por Covid-19 no estado. Do total de hospitalizados, 100 apresentaram, pelo menos, um fator de risco, como hipertensão, diabetes, cardiopatias, doenças hematológicas e imunodepressão.

Conforme o responsável pela Vigilância Epidemiológica na FVS, Alexsandro Melo, os pacientes que morreram em decorrência da doença neste ano eram dois homens e duas mulheres. Desses, três estavam na faixa etária acima dos 70 anos, enquanto uma das vítimas tinha 47 anos.

"Essa paciente era residente do município de Ipixuna, no interior do estado, e embora ela não estivesse nessa faixa etária de 70 anos ou mais, ela possuía algumas comorbidades, como câncer e o vírus da Hepatite C", afirmou.

Ainda conforme o dirigente, todos os quatro pacientes que morreram em decorrência da Covid estavam vacinados. No entanto, o esquema vacinal das vítimas estava incompleto.

"Todos tinham doses de vacina, porém, estavam sem dose de reforço, ou seja, essa dose de reforço estava pendente. Esses pacientes, com exceção de um, todos tinham comorbidades, que variam desde doença renal, diabetes e, no caso dessa paciente, portadora de câncer", finalizou.

TCE alerta ao governo e prefeituras

O documento, segundo o TCE, destaca a necessidade de adoção de medidas preventivas e reforço dos programas de tratamento de síndromes respiratórias na área da saúde.

"Entre as medidas recomendadas pelo órgão técnico do TCE, estão a realização de campanhas de conscientização sobre os protocolos de segurança, como distanciamento, uso de máscara, e higienização correta; implementação de programas de testagem e rastreamento da contaminação, e continuidade da vacinação de forma eficiente", disse a corte.

Ainda de acordo com o Tribunal, foi destacada a necessidade de se avaliar a eficácia das medidas que estão sendo realizadas pelos órgãos de saúde estadual e municipais, além de monitorar a capacidade operacional dos hospitais e unidades de saúde, visando uma organização antecipada para resposta a um potencial aumento de casos.


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