
Escolas de samba do grupo especial tomaram o Sambódromo de Manaus (Foto: Márcio Silva)
Religião, preservação, homenagens e muito samba no pé. Estes foram alguns dos vários temas levados para o Sambódromo pelas escolas de samba do grupo especial de Manaus, neste madrugada de sábado para domingo. Com mais ou menos público, as agremiações tiveram seus pontos altos - e alguns baixos - e fizeram história em mais uma edição do Carnaval.
As apresentações começaram às 8h da noite de sábado, com o desfile da Unidos da Alvorada, e só encerram com o sol nascendo, quando a Dragões do Império encerrou seu espetáculo.
O ACRITICA.COM, que acompanhou todo o evento, fez um resumo das apresentações desta noite/madrugada para lhe deixar a par de tudo que aconteceu. Confira:
Unidos da Alvorada

Unidos da Alvorada abriu o desfile do grupo especial das escolas de samba de Manaus (Foto: Junio Matos)
A azul e branco da zona Oeste apresentou o enredo “Adetutu - O sonho de uma mãe africana”, e levou o público presente no sambódromo ao delírio com o fim da apresentação. A grandiosidade das alegorias foram um dos principais fatores que mostram que a Alvorada vem para o título.
Andanças de Ciganos

Andanças de Cigano foi para a avenida falar sobre a sabedoria e conhecimento (Foto: Junio Matos)
Figuras mitológicas invadiram o Sambódromo de Manaus com a apresentação do Grêmio Social Recreativo Escola de Samba (GSRES) Andanças de Ciganos. A escola trouxe a mistura do passado e presente, trazendo personalidades que fizeram história por conta da sabedoria e inteligência.
Vila da Barra

Vila da Barra foi à avenida para contar um pouco da história de Zé Pilintra (Foto: Junio Matos)
O Grêmio Recreativo Escola de Samba (GRES) Vila da Barra encerrou o desfile com 1h10m28s. A agremiação mostrou a força do bairro da Compensa, zona Oeste da cidade, e desfilou com toda garra mesmo com dificuldades. O ponto forte do desfile está com a comissão de frente que em três atos mostrou a transcendência do pernambucano, José dos Santos, o Zé Pilintra.
Reino Unido da Liberdade

Reino Unido da Liberdade proporcionou espetáculo e se mostrou na briga pelo título (Foto: Junio Matos)
A agremiação entrou em grande estilo na avenida para mostrar o peso da tradição. O primeiro setor da escola de samba foi o Pachamama e trouxe a “Luz que dá vida ao mundo” para iniciar o conto das matriarcas. Na comissão de frente, 15 integrantes representaram o nascimento e a vida. O carro abre-alas veio logo após a Ala das Baianas. A aposta da Reino foi retratar a vida na floresta. Repleto de elementos como animais da fauna amazônica, o carro impressionou o público.
Mocidade Independente de Aparecida

Aparecida contou a saga do casal que deixou um legado de empreendedorismo na história do Amazonas (Foto: Jeiza Russo)
Os versos do samba-enredo do Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Aparecida (Gresmi), ecoaram pelo Sambódromo de Manaus, na madrugada deste domingo (4). Com 24 títulos, a atual campeã do carnaval manauara mostrou que além de samba no pé, também tem os versos do samba no “gogó”.
Grande Família

Gigante da zona Leste mostrou a importância da luta pela preservação da natureza (Foto: Paulo Bindá)
A Grande Família levou para a passarela a essência da deusa da liberdade, a milenar Kianumaka-manã, uma guerreira que carrega a força da onça pintada e abriu o desfile com o apelo “deixem a natureza em paz!” na comissão de frente, seguida pela ala das baianas felinas. A onça pintada foi a maior inspiração. No rodopiar da coreografia o olhar ameaçador da onça se destacava.
Vitória Régia

Abre-alas da Vitória Régia, que falou sobre a reciclagem no Sambódromo (Foto: Paulo Bindá)
Honrando o histórico lema “Vitória Régia não é brincadeira, saia da frente que vai levantar poeira”, a verde e rosa levou para a avenida a importância da preservação da natureza e alertou para a poluição no mundo. A escola adentrou na avenida com a comissão de frente “Os guardiões do templo”, formada por 15 bailarinos, que representavam as árvores sentinelas do paraíso, onde a escola mostrou a riqueza da flora do planeta.
Dragões do Império

Falando sobre escravidão, Dragões do Império encerra os desfiles do grupo especial (Foto: Jeiza Russo)
O Grêmio Recreativo Escola de Samba (GRES) Dragões do Império encerrou, com 1h06m39s, o desfile das Escolas de Samba do Grupo Especial de Manaus, já no amanhecer deste domingo (4), no Sambódromo, situado na avenida Pedro Teixeira, bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste. A agremiação desfilou em 70 minutos a história do povo africano que foi escravizado no Brasil.
*Colaboraram Amariles Gama, Lucas Motta, Robson Adriano e Victor Figueira.
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