Caso Marielle: irmãos Brazão, suspeitos de mandar matar vereadora, são transferidos de Brasília

Caso Marielle: irmãos Brazão, suspeitos de mandar matar vereadora, são transferidos de Brasília



Delegado Rivaldo Barbosa, suspeito de atrapalhar investigações, continua na capital. Presídios para onde serão transferidos não vão ser divulgados por motivos de segurança, segundo Ministério da Justiça.


Irmãos Brazão, suspeitos de mandar matar Marielle, são transferidos de Brasília

Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, os presídios para onde eles serão transferidos não vão ser divulgados por motivos de segurança.

Irmãos Domingos e Chiquinho Brazão são transferidos de Brasília na manhã desta quarta-feira (27). — Foto: Emerson Soares/TV Globo

Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) (saiba mais abaixo).

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa, acusados de mandar matar Marielle Franco — Foto: Reprodução

  • Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;
  • Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ) e vereador à época do crime;
  • Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio que comandou, por um período, as investigações.

Domingos foi citado no processo desde o primeiro ano das investigações, em 2018, e chegou a depor no caso três meses após o atentado. Os Brazão sempre negaram envolvimento no crime. Ubiratan Guedes, advogado de Domingos, declarou “ter certeza absoluta” de que seu cliente é inocente. O g1 tenta contato com a defesa dos demais envolvidos.

Prisões

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Segundo investigadores ouvidos pela GloboNews, as prisões em pleno domingo foram motivadas pelos avanços em série nos últimos dias e por vazamentos de informações que poderiam retirar o "fator surpresa" da investigação.

Os três foram alvos de mandados de prisão preventiva expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), na Operação Murder, Inc., deflagrada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) e pela Polícia Federal (PF).

Os presos passaram por audiência de custódia — de maneira remota — na sede da PF no Rio, fizeram exames de corpo de delito no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) e serão encaminhados para a Penitenciária Federal de Brasília.

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