Justiça nega pedido da Defensoria Pública para suspender retirada de flutuantes em Manaus

Justiça nega pedido da Defensoria Pública para suspender retirada de flutuantes em Manaus



DPE alega que não houve a citação de todos os proprietários de flutuantes afetados.


Retirada dos flutuantes deve ocorrer a partir da próxima semana.  — Foto: Janailton Falcão/Amazonastur

Retirada dos flutuantes deve ocorrer a partir da próxima semana. — Foto: Janailton Falcão/Amazonastur

A DPE alega a inexistência do devido processo legal no caso e aponta que não houve a citação de todos os proprietários de flutuantes afetados, com ofensa aos princípios do contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal.

No entanto, segundo o juiz, o pedido da Defensoria deveria atender os dois requisitos legais: probabilidade do direito e perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, previstos no Código de Processo Civil.

Para o magistrado, seria necessário fazer uma análise detalhada do processo de origem sobre a regularidade da citação dos envolvidos, o que não caberia no plantão judicial.

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"Trata-se, portanto, de necessário reexame aprofundado das circunstâncias fáticas existentes nos autos da ação originária cujo procedimento é incompatível com a cognição sumária realizada por este Juízo plantonista", afirmou o magistrado.

Prefeitura informa sobre a retirada

Flutuantes no Tarumã em Manaus — Foto: William Duarte/Rede Amazônica

As placas informam que "a partir de 10 dias, a contar desta sexta-feira", será dado início à operação de retirada.

Os primeiros flutuantes que serão retirados são os que estão abandonados, segundo a decisão. Logo depois removidos os flutuantes de uso exclusivo para lazer, hospedagem e aqueles com destinação comercial (oficinas e garagens de barcos, embarcações e veículos náuticos).

Os flutuantes utilizados como habitação, serão os últimos a serem alcançados pela determinação.


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