Projeções da Federação Mundial de Obesidade sugerem que a obesidade e o sobrepeso podem atingir 3,3 bilhões de adultos até 2035.
Mulher com obesidade — Foto: Andres Ayrton/Pexels
A Federação Mundial de Obesidade (World Obesity Federation, na sigla em inglês WOF) divulgou nesta sexta-feira (1º) o Atlas Mundial da Obesidade 2024, que reúne dados de 186 nacionalidades.
O documento lista os 20 países com maiores proporções de homens e mulheres que vivem com sobrepeso ou obesidade e leva em conta dados de 2020. O levantamento não traz a posição do Brasil no ranking geral.
O cálculo é feito a partir do índice de massa corporal (IMC) — peso em quilos dividido pela altura ao quadrado. Entre 25 e 29,9 é considerado sobrepeso. Se for superior a 30 é considerado obesidade.
Todos os países analisados pelo relatório são afetados por IMC elevado. As projeções da federação sugerem que a obesidade e o sobrepeso poderão atingir 3,3 bilhões de adultos até 2035.
Top 20 países - homens
- Tonga - 80%
- Samoa - 79%
- Estados Unidos - 79%
- Malta - 78%
- Kuwait - 77%
- Nova Zelândia - 76%
- Austrália - 76%
- Israel - 76%
- Catar - 76%
- Canadá - 76%
- Arábia Saudita - 75%
- Espanha - 75%
- Reino Unido - 74%
- Jordânia - 74%
- República Tcheca - 74%
- Grécia - 74%
- Bulgária - 73%
- Líbano - 73%
- Islândia - 73%
- Montenegro - 73%
Top 20 países - mulheres
- Tonga - 87%
- Samoa - 86%
- Kuwait - 79%
- Jordânia - 78%
- Arábia Saudita - 78%
- Catar - 77%
- Turquia - 76%
- Líbia - 75%
- Líbano - 75%
- Omã - 74%
- Emirados Árabes Unidos - 74%
- Egito - 74%
- Bahamas - 73%
- Fiji - 73%
- Iraque - 73%
- Argélia - 73%
- Tunísia - 72%
- Bahrein - 72%
- Irã - 72%
- México - 31%
O relatório também comparou os índices de obesidade e sobrepeso em países de baixa e média renda com países de alta renda entre os anos de 2020-2035:
- A % de adultos com IMC elevado vivendo em países de baixa e média renda pode chegar a 79% em 2035, contra 21% em países de alta renda.
- A % de adultos com obesidade vivendo em países de baixa e média renda pode chegar a 74% em 2035, contra 26% em países de alta renda.
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