Cerca de 80 políciais civis e militares participam da operação "Persistere" que desarticula facção criminosa

Cerca de 80 políciais civis e militares participam da operação "Persistere" que desarticula facção criminosa

 


Porto Velho, RO - Na manhã desta sexta-feira (30), a Polícia Civil de Rondônia, atuando em Vilhena, participou de uma força-tarefa composta por cerca de 80 policiais civis e militares, que deflagrou a Operação Persistere. Coordenada pela Secretaria de Segurança Pública de Rondônia, a operação teve como objetivo desmantelar uma facção criminosa responsável por uma série de homicídios e crimes violentos em Vilhena, RO.

A ação contou com o comando da Delegacia Regional da Polícia Civil de Vilhena, do Comando Regional de Policiamento III e do Terceiro Batalhão da PM em Vilhena, além do apoio estratégico da DRACO 1, BPTAr, SEFIN e SEJUS.

A operação, que se estendeu por Vilhena, Porto Velho e também por estados como Santa Catarina e Rio de Janeiro, resultou na expedição de 41 mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão, além do sequestro de bens, incluindo R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais) e uma Land Rover blindada. Foram apreendidas várias armas de fogo, além de drogas, resultando em prisões em flagrante durante a operação.

Entre os principais alvos da operação está I.B.G.N., líder da facção criminosa vilhenense, que já havia sido preso em uma ação anterior da força-tarefa de Vilhena, com o apoio da PCRJ. Com a captura de hoje, I.B.G.N. enfrenta agora um novo mandado de prisão e sequestro de bens. Além dele, o pai e a esposa do líder da facção também foram alvos.

A facção criminosa, originada em Vilhena, iniciou suas atividades em 2023 e foi responsável por uma onda de violência na cidade ao longo de 2024, incluindo mais de duas dezenas de homicídios, roubos de motocicletas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

Entre os crimes cometidos estão homicídios em mercados e um atentado a tiros em um balneário. A operação deflagrada é o ponto culminante de uma investigação criminal de oito meses, que envolveu a integração de diversas unidades em um esforço conjunto para desarticular o grupo criminoso.

O nome "Persistere" vem do latim e significa "perseverar" ou "manter-se firme". Ele simboliza a determinação e a resistência das forças de segurança diante da onda de violência que assolou a cidade, provocada pelo confronto entre facções criminosas.

A Polícia Civil destaca a eficácia da cooperação entre as forças de segurança pública, sobretudo com ações que representam o forte golpe contra a criminalidade organizada.

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