Para o Empreendedor Individual (MEI) a conta em 2023 ainda não fecha

Para o MEI conta 2023 não fecha

Coluna do Simpi
Para o Empreendedor Individual (MEI) a conta em 2023 ainda não fecha

Até existe um projeto no Congresso que corrige esta situação, mas se aprovado só passara a valer em 2024.

Por Simpi

Prevê-se que o ano de 2023 não será um ano fácil para os microempreendedores individuais (MEI), pois já vêm enfrentando diversas dificuldades e uma delas é o teto de faturamento que continua o mesmo de anos atrás. Até existe um projeto no Congresso que corrige esta situação, mas se aprovado só passara a valer em 2024. Com o mesmo faturamento, mas com o aumento do salário-mínimo, e com ele, os salários e encargos dos colaboradores, somado aos novos preços de insumos, mercadorias, água e energia temos uma conta que não fecha. “Com esse cenário, e por não ter alternativas, a primeira ação do MEI vai ser demitir os funcionários, e a segunda é fechar, pois neste caso fica difícil ser cidadão e empresário ao mesmo tempo. Imagine este quadro em Rondônia onde temos 130 mil empresas e destes quase 90 mil são MEI’s, ou no Brasil onde temos 19 milhões de empresas e 15 milhões são MEIs”, relata Leonardo Sobral, presidente do SIMPI Rondônia. Mas então, qual a alternativa para mudar ou ajudar o MEI nesse cenário? Se levar em conta a atual legislação, nada poderá ser feito para os MEIs que terão que esperar até 2024 para ver essa situação corrigida. “O que pode ser feito e aí será necessário contar com a compreensão do governo Federal e Estadual é facilitar ao máximo a migração dos MEIs para microempresas, pois atualmente esta “passagem” ainda é difícil devido aos custos fixos que são muitos maiores. Uma delas, por exemplo, são as regras de recolhimentos de impostos, relatórios mensais e de controles de segurança e medicina do trabalho e meio ambiente. Outro fator é de custos de empresas que auxiliam a pequenas empresas na administração desta estrutura.

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Mesmo diante desse difícil cenário, o Simpi Rondônia, já está atuando em dois pontos: Um na orientação de como lidar com esta situação, e outro de contratação de profissionais da área contábil via convênio, para que tenham custos menores nesta nova empresa. Tendo em vista o grave problema que vai chegar, o Simpi chamou o Sebrae e solicitou um estudo sobre quais procedimentos poderemos tomar e adotar em propostas a serem enviadas aos governos. Na reunião com o superintendente da entidade em Rondônia, Clébio Billiany de Mattos e o diretor técnico Alessandro Crispin Macedo do Sebrae, ficou acertado o trabalho em conjunto, onde e de imediato o Sebrae colocou à disposição um técnico para realizar os estudos e levantamentos para apontar como facilitar a migração, de forma emergencial. Na reunião o superintendente mostrou preocupação e afirmou “Estamos debruçados neste problema que assola o MEI. Estamos com reuniões agendadas com o governo e demais entidades envolvidas para sugerir soluções e melhorias”, complementa o dirigente.

Fonte: Para o Empreendedor Individual (MEI) a conta em 2023 ainda não fecha
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