Rodoviários fazem paralisação de ônibus em Manaus

1 de 1 Paralisação de rodoviários na Avenida Constantino Nery, em Manaus — Foto: Dora Augustinho/Rede Amazônica

Paralisação de rodoviários na Avenida Constantino Nery, em Manaus — Foto: Dora Augustinho/Rede Amazônica

Rodoviários fizeram uma paralisação de ônibus em Manaus, na manhã desta quarta-feira (8). O ato ocorreu nas proximidades do Terminal 1, localizado na Avenida Constantino Nery. O grupo reivindicou o repasse de benefícios trabalhistas atrasados.

Os motoristas começaram a paralisação por volta das 10h30. Uma fila de ônibus se formou próximo ao T1, no sentido Centro/bairro da Constantino Nery.

Usuários do transporte público foram pegos de surpresa. Segundo os passageiros, eles foram obrigados a descer dos ônibus nas proximidades do Terminal 1.

Logo no início da paralisação, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), afirmou desconhecer o motivo do movimento. "Até o momento, não foi notificado sobre a possível greve dos rodoviários", disse, em nota.

A entidade afirmou, ainda, que busca "administrar da melhor maneira possível o transtorno causado para o sistema e, consequentemente, para a população".

O g1 entrou em contato com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), que representa a categoria, para saber o motivos da paralisação. A entidade afirmou que os profissionais paralisaram "por conta própria".

Segundo o STTRM, os trabalhadores reivindicam o repasse de benefícios que estariam atrasados, como ticket-alimentação, vale-lanche e cesta básica.

Em nota, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) disse que a paralisação envolve "uma questão trabalhista" e que tem mantido o diálogo com as duas categorias, patronal e de trabalhadores, para intermediar um acordo.

Conforme o IMMU, a prefeitura mantém subsídio ao sistema, pago mensalmente em duas parcelas. "A prefeitura de Manaus trabalha para manter o atendimento ao público com qualidade e sem prejuízos ao usuário", finaliza a nota.