Acumulado de 2023 na Amazônia é o menor desde 2018. Já o Cerrado atingiu o maior índice da série histórica do Deter no bioma. Os dados divulgados vão até o dia 29 de dezembro.
Por g1
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Foto aérea mostra uma área desmatada durante uma operação de combate ao desmatamento perto de Uruara, Estado do Pará, em 21 de janeiro de 2023. — Foto: Reprodução/Reuters
O acumulado de alertas de desmatamento na Amazônia Legal caiu pela metade no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula — o melhor índice desde 2018. Já o Cerrado registrou um aumento de 43% em 2023, atingindo o maior índice da série histórica do Deter no bioma.
Os índices levam em conta o chamado ano civil, ou seja, o período total de janeiro a dezembro, e foram divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta sexta-feira (5).
Queda na Amazônia
No ano passado, a área com alertas na Amazônia Legal foi de 5.152 km² (os dados divulgados vão até 29 de dezembro de 2023). A queda veio depois de anos de alta no desmate, que bateu seu recorde em 2022, com 10.278 km² (veja no gráfico abaixo).
A Amazônia Legal é uma região que corresponde a 59% do território brasileiro e que engloba a área de 9 estados – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e uma parte do Maranhão.
Pará liderou a lista dos estados com mais desmate em 2023. Segundo o Deter, foram quase 2 mil km² (1.903 km²). Mato Grosso veio na sequência, com 1.408 km², e Amazonas com 894 km². Os três também são os líderes da série histórica.
Números do Prodes, o relatório anual do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite, considerado o mais preciso para medir as taxas anuais, já apontavam essa queda em 2023. O documento divulgado em novembro do ano passado apontou uma redução de 2.593 km² na taxa (22%) entre agosto de 2022 e julho de 2023 (período chamado de ano referência), a menor para uma temporada do Prodes desde 2019.
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