Suspeito de ajudar na morte de homem em saída de igreja é preso em Manaus

Suspeito de ajudar na morte de homem em saída de igreja é preso em Manaus


Policiais civis da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) prenderam, na terça-feira (27), um homem de 25 anos suspeito de envolvimento na morte de um outro homem de 33 anos, em dezembro do ano passado. O crime ocorreu na Rua dos Coqueiros, bairro Zumbi dos Palmares.

De acordo com o delegado Ricardo Cunha, as investigações em torno do caso iniciaram logo após o crime e foi possível identificar que um carro teria sido usado pelos autores do crime. Ao decorrer das investigações, foi possível localizar o paradeiro dos envolvidos no crime.

"A vítima foi morta com mais de três disparos de arma de fogo após sair de uma igreja", disse.

A delegada Deborah Barreiros, contou que primeiramente foi feito um levantamento de imagens para identificar qual foi o veículo utilizado na ação, sendo constatado que se tratava de um veículo de locadora. As diligências continuaram e foi possível, por meio do GPS, localizar o veículo em via pública, ainda em janeiro deste ano.

"Nós conseguimos abordar o carro e encontramos esse suspeito na direção do veículo. Ao indagarmos sobre o ocorrido, ele disse não saber quem era a vítima e, também, que não tinha nenhuma participação no crime. Ele alegou que possivelmente estaríamos enganados e que teríamos abordado a pessoa errada. Mas por meio do GPS, conseguimos desmontar toda a versão contada por ele, pois tivemos acesso a todo o trajeto do carro”, contou.

Conforme a delegada, o suspeito recebeu mil reais dos mandantes do crime para dirigir o veículo utilizado no assassinato. Em depoimento, ele disse que adquiriu o carro com outro homem, quatro dias antes do homicídio. O homem não participou do homicídio, mas tentou confundir as investigações.

"A motivação do crime seria um suposto acerto de contas por tráfico de drogas, o que nos deixa ainda um pouco em dúvida, uma vez que a vítima não tinha nenhuma passagem pela polícia ou qualquer histórico de envolvimento com o tráfico. Pode ser que a vítima tenha sido morta por engano", finalizou.

O responderá por homicídio qualificado, já o outro foi indiciado por fraude processual. Ambos ficarão à disposição da Justiça.


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