'Pergunte por Aline': como mulheres vítimas de assédio e violência podem pedir ajuda em bares e boates de Porto Velho

'Pergunte por Aline': como mulheres vítimas de assédio e violência podem pedir ajuda em bares e boates de Porto Velho


OAB-RO visita casas noturnas, para orientar a necessidade de implantação dos protocolos de segurança para ajudar mulheres vítimas de violência e/ou agressões. — Foto: Mariane Rossi/g1
1 de 1 OAB-RO visita casas noturnas, para orientar a necessidade de implantação dos protocolos de segurança para ajudar mulheres vítimas de violência e/ou agressões. — Foto: Mariane Rossi/g1

OAB-RO visita casas noturnas, para orientar a necessidade de implantação dos protocolos de segurança para ajudar mulheres vítimas de violência e/ou agressões. — Foto: Mariane Rossi/g1

Se você está curtindo a noite sozinha, em um encontro romântico ou com amigos e começa a se sentir insegura, vulnerável ou ameaçada, saiba que você pode pedir ajuda de uma forma discreta.

Basta procurar um funcionário do bar ou da boate e perguntar por Aline. Essa frase-código dará início a um protocolo para prevenir uma agressão mais grave.

Para ajudar na implementação do protocolo, a partir deste sábado (4) a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB-RO) fará visitas às casas noturnas, para orientar os donos e funcionários sobre as ações de segurança que devem ser tomadas para ajudar as mulheres.

Segundo a OAB, após o código ser dito, a primeira ação dos funcionários é separar a vítima do agressor e levá-la para um local seguro.

"Um ponto central é o foco na atenção à vítima e não no agressor. A pessoa agredida deve ser mantida longe de seu agressor, receber todas as informações pertinentes e ter suas decisões respeitadas", explicou a OAB-RO.

35 agressões por minuto

O ano de 2022 foi especialmente difícil para as mulheres no Brasil: todos os indicadores de violência contra a mulher subiram no ano passado, de acordo com a quarta pesquisa "Visível e Invisível - a Vitimização de Mulheres no Brasil" - do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e do Datafolha divulgada nesta semana.

  • Nos últimos 12 meses, 28,9% (18,6 milhões) das mulheres relataram ter sido vítima de algum tipo de violência ou agressão, o maior percentual da série histórica;
  • Isso significa que 35 mulheres foram agredidas física ou verbalmente por minuto no país.

Entre os tipos de ofensas mais citadas estão: as ofensas verbais, perseguição, ameaças, agressão física (chutes, socos e empurrões, por exemplo), ofensas sexuais, espancamento ou tentativa de estrangulamento, ameaça com faca ou arma de fogo.

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